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O melhor nutrimento é o humano

O aleitamento materno

O aleitamento materno é a norma biológica e o alimento ideal para o bebé. Para além de promover o vínculo mãe / bebé traz inúmeras vantagens. Para a mãe, promove involução uterina, reduzindo o risco de hemorragia. Dá-se uma rápida recuperação do peso, reforça a autoestima da mulher e há uma diminuição do índice de depressão pós-parto. Reduz o risco de cancro da mama do ovário, do endométrio e reduz a incidência de diabetes e osteoporose. Para o bebé, o leite materno é de fácil digestão e promove a maturação intestinal. Reforça o sistema imunológico, previne infeções gastrointestinais, respiratórias e urinárias, diminui a ocorrência de otite média, risco de obesidade, doenças alérgicas e diabetes juvenil. Fornece os nutrientes e a água de que necessita nas proporções adequadas e permite uma adequada adaptação a novos alimentos. Contribui para o adequado desenvolvimento da musculatura e parte óssea orofacial, reduzindo a ocorrência de cárie dentária.

Para além de tudo isto, o leite materno é gratuito, está sempre pronto e à temperatura adequada. Ajuda a melhorar a qualidade de vida da família dado que resulta em menos gastos com cuidados médicos. Traz também vantagens ambientais, pois evita o desperdício de recursos naturais e reduz a produção de lixo e resíduos poluentes.

 

Entre as principais dificuldades encontram-se a inexperiência, mitos e crenças que levam a mulher a duvidar de si e das suas capacidades, a pressão familiar e atitudes negativas face à amamentação por desconhecimento e falta de informação, o que pode criar desconforto em amamentar em público. Muitas vezes no hospital há uma forte resistência à prática do pele a pele, embora se conheçam os seus benefícios. Existe também uma forte pressão à introdução precoce de substitutos de leite materno e bicos artificiais muitas vezes originada pela falta de apoio, tempo, informação e formação de profissionais de saúde e a falta de disponibilidade de serviços de aconselhamento após a alta hospitalar. Esta falta de conhecimento e de apoio resulta muitas vezes numa pega incorreta da mama pelo bebé, originando dor, fissuras, ingurgitamento. A falta de suporte no regresso ao trabalho é também uma das causas de desmame precoce.

Para ultrapassar estas dificuldades é importante desenvolver estratégias de ensino e planeamento sobre aleitamento materno, tais como a promoção do contacto pele a pela após o nascimento e incentivar o breast crawl, incentivar a prática do alojamento conjunto e encorajar a amamentação sob livre demanda. Deve-se evitar oferecer tetinas ou chupetas a crianças amamentadas, até que esteja bem estabelecida a lactação, recusar outro alimento ou bebida além do leite materno ao recém-nascido (a não ser que seja por indicação médica).

É importante começar a aprendizagem acerca da importância do aleitamento materno e delinear um plano de amamentação ainda durante a gravidez. Igualmente importante é o apoio do pai ou companheiro/a da lactante, bem como a criação de uma rede de apoio bem informada e a participação de profissionais de saúde qualificados prontos a apoiar a família nas suas necessidades.

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